A
Assembleia de Freguesia do Cacém foi agendada extraordinariamente para o dia 20
de janeiro para analisar do Documento Verde, seguindo um modelo acordado
previamente, que permitia a apresentação e intervenção no debate de um especialista
imparcial.
Esquecendo-se
do papel enquanto eleito e incapaz de conviver com as críticas, o Presidente da
Junta de Freguesia protagonizou mais um episódio, desta vez numa Assembleia
mais preenchida que o habitual, ao abandonar intempestivamente a sala dizendo ”não estou para aturar isto”.
A
Assembleia ficou ainda marcada pelas críticas ao Documento Verde parte da
bancada do Partido Socialista, que reconhecendo a necessidade de reformar as
Juntas afirmou que o processo começou ao contrário, estabelecendo critérios
para a existência das Juntas antes de refletir sobre as suas competências, e passando
ao lado da existência de muitas freguesias com mais habitantes que 48% dos
municípios, sem que as suas competências e recursos sejam comparáveis.
A
CDU manifestou-se contra qualquer alteração, enquanto a Coligação Mais Sintra,
apesar das suas responsabilidades acrescidas, optou por um silêncio
ensurdecedor, mesmo quando diretamente questionada.
Foi
um debate muito positivo e esclarecedor, seguindo um modelo mais interessante e
participativo, numa freguesia que não é afetada pelos critérios do Documento
Verde mas onde o tema é muito oportuno.
Foram
ainda votados por unanimidade os Regulamentos do Associativismo, não sem que o Partido
Socialista deixasse de apresentar duras críticas pela insistência do Presidente
da Junta em não enviar esses documentos para apreciação pública, apesar do voto
favorável, cumprindo os preceitos legais e permitindo o seu enriquecimento.
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