quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Orçamento Municipal para 2013 sem respostas às questões sociais dos Sintrenses mereceu o voto contra dos vereadores do Partido Socialista


Discutiram-se e votaram -se hoje, em reunião extraordinária do executivo camarário, O Orçamento e as Grandes Opções do plano do Município de Sintra para 2013. Um momento de particular importância para os Sintrenses, atendendo ao especial contexto de dificuldade que o país atravessa e que encontra particular expressão no nosso Município.
Os nossos munícipes empobrecem diariamente, como o comprova o recente estudo sobre o poder de compra nos concelhos, que coloca Sintra abaixo da média nacional e o último na região da Grande Lisboa.

Esta complexa e penalizadora conjuntura social e económica que actualmente experimentamos, desafia os executivos municipais à assunção de políticas que colmatem ou minimizem as situações de emergência social.

Sintra acompanha e vive o drama do desemprego com quase 23 mil desempregados. Uma verdadeira chaga social.
Ao desafio imposto pela emergência de criar emprego, objetivo que deve estar presente na tomada de todas as decisões, incluindo as municipais, o orçamento não contempla uma única medida, nem uma única ideia.
No que tange à acção social o executivo municipal opta por destinar menos de 2 % do total da despesa prevista, aliás, na continuidade dos orçamentos dos anos anteriores. O país mudou, as necessidades sociais em Sintra mudaram, mas as prioridades orçamentais são as mesmas.
A maioria PSD/CDS desconsiderou o repto e o desafio que os Vereadores do PS recentemente fizeram, no sentido de com o envolvimento de todos, elaborar – se um Plano de Emergência Social para o Município de Sintra, o PSD/ CDS-PP mostram-se, no orçamento apresentado, insensíveis a esta necessidade.

Ao nível dos investimentos em escolas, 93% do investimento está consignado a um único equipamento escolar, sendo este da responsabilidade do governo central. Os restantes equipamentos escolares previstos em anos anteriores, uns desaparecerem, como é exemplo EB1/JI de Massamá e de S. Marcos, outros que já vinham de anos anteriores, continuam a ser empurrados com a barriga para anos seguintes (EB 2+3 Padre Alberto Neto e EB/JI do Cacém).

Também a construção dos restantes equipamentos escolares da responsabilidade do Governo (EB Integrada da Terrugem, EB Integrada da Serra das Minas e EB Integrada de Colaride), que a Câmara assumiu executar gozaram do mesmo destino e desaparecem, deixando de estar contempladas em orçamento.

Mas o desinvestimento não é só nas infraestruturas escolares e na área social. Na linha do que tem sucedido nos últimos anos, o desinvestimento na qualidade de vida dos Sintrenses é cada vez mais gritante. O Planeamento Urbanístico, a Requalificação Urbana, o Ambiente e a construção de Novos Parques e Jardins são desvalorizados, com um orçamento que lhe dedica pouco mais de uns irrisórios 3%.

Tal como o Orçamento de Estado recentemente aprovado na Assembleia da República, também o Orçamento agora proposto pelo PSD/CDS, é um orçamento revelador de uma profunda insensibilidade social. Um orçamento cego e um orçamento inútil.

Trata-se de um orçamento que aposta na continuidade e que agrava as consequências que decorrem das profundas alterações sociais e económicas que penosamente enfrentamos e que mereciam, por essa razão, a alteração do paradigma de intervenção do município. Com este orçamento municipal, desfasado da realidade, o executivo municipal de Sintra responde negativamente aos desafios lançados pela actual conjuntura socioeconómico, mostrando total insensibilidade pelas dificultadas enfrentadas pelos Sintrenses. Pelas razões apontadas, os Vereadores do PS não podiam aprovar um orçamento que não responde às dificuldades das famílias e das empresas de Sintra.
Pelas mesmas razões o PS votará na Assembleia Municipal contra este orçamento de desperdício e alheamento quanto à manifesta degradação da situação social e económica do Concelho de Sintra. O PS apela aos partidos representados na Assembleia Municipal para que votem contra o orçamento e contribuam para uma maior responsabilização da Câmara Municipal de Sintra face à realidade e às necessidades concretas dos sintrenses.

Comissão Política Concelhia de Sintra do Partido Socialista

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Assembleia de Freguesia de São Marcos repudia extinção das Freguesias de Sintra


A Assembleia de Freguesia de São Marcos recusou na passada segunda-feira, dia 26 de Novembro, em sessão extraordinária do órgão, a extinção das freguesias de Sintra e em particular da freguesia de São Marcos, aprovando uma moção que repudia ainda as duas propostas avançadas pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT), que preconizam a extinção de São Marcos.

A moção foi aprovada com 8 votos a favor (PS, CDU, BE e dois votos da Coligação Mais Sintra) 4 abstenções e 1 voto contra Coligação Mais Sintra.

Com esta moção, a Assembleia de Freguesia, censurou ainda a postura do Presidente de Junta de São Marcos, deputado inerente na Assembleia Municipal de Sintra, que na última Assembleia Municipal extraordinária votou contra documento idêntico, sobrestando os legítimos interesses da população de São Marcos e a defesa da manutenção da freguesia, em nome de solidariedades e subserviências partidárias.

Ao contrário do Sr. Presidente de Junta, a Assembleia de Freguesia de São Marcos esteve à altura dos legítimos interesses da nossa Freguesia e da sua população, manifestando claramente a recusa da extinção de São Marcos enquanto freguesia, por considerar que a mesmas impõe um penoso retrocesso a todos aqueles que aqui vivem e trabalham.

São Marcos, 28 de Novembro de 2012.


PS DE SÃO MARCOS

CARTA ABERTA AOS SENHORES DEPUTADOS À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Foto: www.tudosobresintra.com
Ana Sofia Fernandes Bettencourt - Deputada do Grupo Parlamentar do PSD, deputada à Assembleia Municipal de Sintra e Vogal da Assembleia de Freguesia de Algueirão Mem-Martins;

António Costa Rodrigues - Deputado do Grupo Parlamentar do PSD e Líder de bancada do PSD na Assembleia Municipal de Sintra;

José Lino Fonseca Ramos - Deputado do Grupo Parlamentar do CDS-PP e Vereador na Câmara Municipal de Sintra;

Pedro Augusto Cunha Pinto - Deputado do Grupo Parlamentar do PSD e candidato à Presidência da Câmara Municipal de Sintra. 

Srs. Deputados,
Ao contrário do que defendem a esmagadora maioria dos autarcas do Município de Sintra acerca da reorganização administrativa do território, a coligação PSD/CDS-PP, a mando do Governo, resolveu dar todo o enfoque na extinção das freguesias. 

Criou uma lei errada, com critérios iguais para realidades económicas, sociais e culturais muito diferentes.

Em Sintra, os autarcas aqui eleitos, face à realidade deste grande Concelho, mostraram-se, inequivocamente, contra esta lei que afronta diretamente a proximidade das populações aos eleitos locais e que desfaz todo um passado histórico e cultural. 

Para os autarcas sintrenses não há dúvidas quanto à necessidade de manter as atuais 20 freguesias.

Não é aceitável a extinção de Freguesias a régua e esquadro e muito menos se aceita que as populações vejam a sua freguesia acabar por força de uma qualquer percentagem ou qualquer outra operação de calculadora.

Estamos perante uma oportunidade perdida para fazer a reforma administrativa que o pais precisa. 

Na sua obsessão desmedida o PSD e o CDS desbaratam esta oportunidade única de dar mais qualidade ao poder local e acrescentar eficiência às autarquias. 

A reforma administrativa tem de ser séria, responsável e competente, como aconteceu em Lisboa e noutros concelhos por iniciativa de Câmaras municipais responsáveis e atentas às necessidades e interesses das populações que servem.

A Coligação Mais Sintra, descurando os autarcas locais, sem coragem para afrontar o Governo, resolveu ficar passiva à lei. Brincou com a população e colocou em risco todas as freguesias do concelho de Sintra.

Foi de tal modo passiva que foi necessário que o Partido Socialista requeresse o agendamento de Assembleias de Freguesia Extraordinárias, bem como uma Assembleia Municipal Extraordinária para 10 de Outubro para Pronúncia da Assembleia Municipal de Sintra.

Recorde-se que, em 18 das 20 freguesias foram aprovadas propostas contra a extinção de qualquer das 20 freguesias.

Na Assembleia Municipal Extraordinária, a Câmara Municipal de Sintra, fugindo à sua obrigação, não fazendo o trabalho que lhe competia, apresentou uma proposta (considerada não pronúncia, pela UTRAT), aprovada pelos partidos que a suportam, pedindo parecer à Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território sobre uma especificidade em concreto – Algueirão Mem Martins - tendo em conta que o número de habitantes ultrapassava os 50 000 recomendados na Lei. E porque não fez o trabalho de casa em tempo útil, pediu também mais tempo para a emissão da pronúncia.

A resposta a toda a incompetência da Coligação Mais Sintra ficou traduzida pelas propostas arrasadoras apresentadas pela UTRAT (grupo nomeado pelo Governo).

A Coligação Mais Sintra, que nunca reuniu com as populações, que nunca reuniu com os autarcas locais eleitos, que nunca fez nenhuma proposta concreta, que nunca se pronunciou sobre a extinção ou não de freguesias no concelho de Sintra e que disfarçou a sua posição pedindo pareceres, que sabia que eram inúteis, tenta agora descolar-se de forma demagógica, da UTRAT, ou seja do Governo. Mas continua a não fazer nada. A não tomar nenhuma posição em concreto sobre a extinção de freguesias.

O que impediu a maioria absoluta da Coligação Mais Sintra na Assembleia Municipal de Sintra de fazer uma proposta concreta de reorganização do Concelho sabendo, à partida, que a sua proposta seria, sempre, aprovada?

Perante nova incompetência, os partidos da oposição em Sintra pediram novas Assembleias de Freguesia Extraordinárias e nova Assembleia Municipal Extraordinária.

O resultado destas iniciativas foi claro – As Assembleias de Freguesia renovaram o seu voto contra a extinção de freguesias e a Assembleia Municipal rejeitou, por unanimidade, as soluções propostas pela UTRAT.
Sucede porém que o PSD e o CDS-PP apresentaram, na Assembleia da Republica, o Projeto de Lei nº 320/XII – Reorganização Administrativa do Território das Freguesias, em que a proposta de extinção de freguesias no Concelho de Sintra é, precisamente, aquela que foi, unanimemente, rejeitada na Assembleia Municipal de Sintra.

Pergunta-se agora.
Enquanto deputados à Assembleia da República vão, com o vosso voto, viabilizar a extinção das freguesias de Agualva, Almargem do Bispo, Belas, Cacém, Massamá, Mira Sintra, Montelavar, Monte Abraão, Pero Pinheiro, Queluz, São João das Lampas, São Marcos, Santa Maria e São Miguel, São Martinho, São Pedro de Penaferrim e Terrugem conforme impõe o Projeto de Lei nº 320/XII proposta por PSD e CDS-PP?

Enquanto eleitos locais, estão de acordo com a extinção das freguesias? Estão de acordo com a extinção de quais freguesias?


Partido Socialista de Sintra

domingo, 2 de dezembro de 2012

PSD, CDS-PP e Presidentes das Juntas de Freguesia de Mira Sintra, Agualva, Cacém e São Marcos - Os Coveiros das freguesias da cidade de Agualva-Cacém.


Foto: www.tudosobresintra.com

O governo PSD/CDS-PP, através da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território, apresentou na Assembleia da República no passado dia 02 de Novembro duas propostas, que promovem a extinção por agregação das quatro Freguesias da Cidade de Agualva- Cacém – Agualva, Cacém, São Marcos e Mira Sintra.

Uma dessas propostas VISAVA INCLUSIVE E ABSURDAMENTE retirar a freguesia de Mira Sintra da cidade de Agualva- Cacém, passando-a para Rio Mouro e ao mesmo tempo criar uma Mega freguesia, com cerca de 75 mil habitantes, composta pelas atuais freguesias de Agualva, Cacém e São Marcos, que são extintas.

A extinção das quatro freguesias de nossa Cidade, que resulta única e exclusivamente da vontade do Governo e da Câmara Municipal de Sintra PSD/CDS-PP, é também uma consequência direta da ausência reivindicativa dos quatro presidentes de Junta, que não souberem zelar pelos interesses das gentes de Mira Sintra, Agualva, Cacém e São Marcos.

Os quatro presidentes de Junta do PSD, de forma deliberada e incompreensível, votaram contra a proposta apresentada na Assembleia Municipal pelo PS, CDU e BE que propunha a manutenção das quatro freguesias da nossa Cidade – Agualva, Cacém Mira Sintra e São Marcos –, mostrando não estar a altura da confiança daqueles que neles votaram e que em momento algum os mandataram para extinguir freguesias.

Preparam agora, PSD/CDS-PP local e Nacional, o Funeral das nossas Freguesias!

O PS de Agualva-Cacém manifesta, mais uma vez, o mais veemente repúdio e preocupação pelas consequências que advirão pela desagregação das quatro freguesias de Agualva-Cacém.

O PS de Agualva-Cacém.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

PSD/CDS-PP PRETENDEM TAXAR ESTACIONAMENTO NA BAIXA DA CIDADE DE AGUALVA-CACÉM


A Câmara municipal de Sintra pretende aprovar, na próxima segunda-feira, dia 4 de Junho, uma proposta (Proposta n.º 372–P/2012), que obriga os moradores, os comerciantes e os utentes que utilizam o comboio, a pagar o parqueamento, da baixa da cidade de Agualva-Cacém destinado a edifício de serviços públicos.

Com aquela proposta a Câmara PSD/CDS-PP irá, lesar gravemente os utentes das zonas menos centrais da cidade, que provisoriamente utilizam o espaço para acesso ao comboio, bem como os moradores das zonas envolventes que utilizam o parqueamento para estacionarem as suas viaturas.

Acresce que, o local que funciona hoje como parque de estacionamento provisório, é o espaço que no Projeto Polis está destinado ao edifício central e mais emblemático, e que deve ser uma âncora de desenvolvimento da baixa da cidade.

Quando se esperava e exigia que a Câmara lutasse pelo desenvolvimento da nossa cidade, vemos que a Câmara desiste mais uma vez de Agualva-Cacém, contribuindo para a desvalorização do seu património edificado, assumindo o estacionamento público como a utilização definitiva de um terreno já avaliado em mais de 8 milhões de euros.

Neste edifício está prevista, nomeadamente, a instalação de Serviços Municipais, uma Loja de Correios, Loja do Cidadão, Farmácia e outras atividades comerciais e de serviços, sendo esta a zona Central de Agualva-Cacém.
Com a decisão que vão tomar na Câmara Municipal o PSD e o CDS-PP privam os cidadãos de serviços essenciais à melhoria da sua qualidade de vida e ao desenvolvimento sustentado da nossa Cidade.

Mas a Câmara já tinha dado um sinal negativo ao desenvolvimento da cidade quando instalou uma feira de levante, em completa ilegalidade, num terreno que estava destinado a um hospital e avaliado em mais de 3 milhões de euros.

Toda a intervenção do Projeto Polis foi pensada como um projeto único para a cidade. O edifício previsto para o local onde hoje funciona o estacionamento, previa para além da instalação de diversos serviços municipais, estruturantes para o desenvolvimento da cidade, um parque de estacionamento para servir todo o comércio da baixa da cidade e os serviços a instalar no edifício central.

O atual parque de estacionamento gratuito, funciona sem outros problemas que não sejam o excesso de procura, existente desde que sofreu uma redução significativa de espaço com a criação de um estaleiro provisório para as obras da REFER, que há muito deixou de ser utilizado ou necessário, sem que a Câmara Municipal de Sintra diligencie pela sua utilização pública.

Esta proposta, demonstra claramente que a maioria PSD/CDS-PP abandona a concretização do programa Polis, abandona o desenvolvimento de Agualva-Cacém, abandona os munícipes que investiram ali a sua vida e abandona o comércio local.

O Partido Socialista de Agualva-Cacém lamenta que a Câmara Municipal de Sintra trate os munícipes de Agualva-Cacém como Sintrenses de segunda, apelando a todos que exijam à maioria PSD/CDS-PP que governa a Câmara, todo o respeito e que honre os compromissos que assumiu na finalização do programa Polis.

O PS diz não à transformação de um parque gratuito em parque pago.

O PS exige o cumprimento rigoroso do programa Polis Cacém.

PS de Agualva-Cacém, Junho de 2012.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cacém: Assembleia de Freguesia de 20 de janeiro 2012


A Assembleia de Freguesia do Cacém foi agendada extraordinariamente para o dia 20 de janeiro para analisar do Documento Verde, seguindo um modelo acordado previamente, que permitia a apresentação e intervenção no debate de um especialista imparcial.
Esquecendo-se do papel enquanto eleito e incapaz de conviver com as críticas, o Presidente da Junta de Freguesia protagonizou mais um episódio, desta vez numa Assembleia mais preenchida que o habitual, ao abandonar intempestivamente a sala dizendo ”não estou para aturar isto”.
A Assembleia ficou ainda marcada pelas críticas ao Documento Verde parte da bancada do Partido Socialista, que reconhecendo a necessidade de reformar as Juntas afirmou que o processo começou ao contrário, estabelecendo critérios para a existência das Juntas antes de refletir sobre as suas competências, e passando ao lado da existência de muitas freguesias com mais habitantes que 48% dos municípios, sem que as suas competências e recursos sejam comparáveis.
A CDU manifestou-se contra qualquer alteração, enquanto a Coligação Mais Sintra, apesar das suas responsabilidades acrescidas, optou por um silêncio ensurdecedor, mesmo quando diretamente questionada.
Foi um debate muito positivo e esclarecedor, seguindo um modelo mais interessante e participativo, numa freguesia que não é afetada pelos critérios do Documento Verde mas onde o tema é muito oportuno.
Foram ainda votados por unanimidade os Regulamentos do Associativismo, não sem que o Partido Socialista deixasse de apresentar duras críticas pela insistência do Presidente da Junta em não enviar esses documentos para apreciação pública, apesar do voto favorável, cumprindo os preceitos legais e permitindo o seu enriquecimento.