A gruta de Colaride
A gruta de Colaride fica situada à beira de uma estrada de terra batida, que vai do parque industrial de Colaride em direcção ao velho moinho de Rocanes.
A mais antiga referência à gruta, data de 1463, e surge no texto de um contrato de emprazamento do Casal de Colaride, no qual é referida como "algar", termo de origem árabe para designar um poço natural ou caverna com abertura vertical.
Em 1898 voltaram a aparecer notícias da gruta de Colaride, a propósito de uma escavação feita no terreno adjacente, tendo sido encontradas ossadas humanas e um anel de ouro e posto a descoberto o acesso à galeria subterrânea.
A partir de 1952, diversos espeleólogos nacionais e estrangeiros têm explorado sectores daquela cavidade numa extensão de centenas de metros, e atingindo a profundidade de 50 metros em relação ao nível da entrada, sem que tenha, vislumbrado onde termina.
Aberta em calcários do Período Cretácico, a uma altitude de 180 metros, a gruta de Colaride desenvolve-se em vários andares ligados por poços, o maior dos quais tem 11 metros e nele se forma o efeito de sifão em épocas de pluviosidade mais intensa. Este e outros aspectos do subsolo tornam perigosa a sua exploração sem equipamento adequado.
Na espantosa Gruta de Colaride correm duas ribeiras subterrâneas, existindo ainda uma cascata de 15 metros e um lago.
Pela sua extensão e interesse espeleológico e arqueológico, a gruta de Colaride é uma das mais importantes do distrito de Lisboa.
Fonte: “Agualva-Cacém e a sua História” deAna Macedo e Sousa e Teresa Mascarenhas – Edições Golfinho –Publicação da Junta de Freguesia de Agualva-Cacém (Ano 2000).
Fonte: “Agualva-Cacém e a sua História” de
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